A maior parte das pessoas utilizaram a internet para educação e aprendizado no Brasil. É o que mostra extrato da PNAD sobre internet e telefonia celular divulgada nesta sexta-feira, 23, pelo IBGE e pelo Comitê Gestor de Internet. O índice para este uso atingiu 71,7%, seguido por ?comunicação entre as pessoas? que obteve 68,6%. Comprar ou encomendar bens e serviços e transações bancárias ou financeiras foram as finalidades com os índices mais baixos, 13,7% e 19,1% respectivamente.
A pesquisa também aponta a idade média dos internautas para cada tipo de utilização. A mais alta idade média foi a das pessoas que usaram a internet para efetuar transações bancárias ou financeiras (35,8 anos), em seguida vem a das que a acessaram para interagir com autoridades públicas ou órgãos do governo (35,1 anos) e comprar ou encomendar bens ou serviços (34,2 anos). A menor idade média foi a das pessoas que utilizaram a internet para atividades de lazer (24,8 anos).
Entre os estudantes o uso da internet que obteve maior índice (90,2%) foi para educação e aprendizado. Entre os não-estudantes o uso maior foi para comunicação com outras pessoas com 67,8%, índice bastante próximo do encontrado para os estudantes (69,7%) nessa mesma categoria. A leitura de jornais e revistas obteve maior percentual entre os não-estudantes (51,7%), ante 40,7% entre os estudantes. Já a utilização para atividades de lazer, ao contrário do que se possa imaginar, obteve maior percentual entre os estudantes (65,5%) do que entre os não-estudantes (45,7%).
Pela divisão entre ocupados e não ocupados destaca-se a utilização de educação e aprendizado por 82,5% dos desocupados, ante 65,1% pelos ocupados. Na rubrica ?leituras de jornais e revistas?, os ocupados obtiveram maior índice (51,6%), ante 39,3% entre os não-ocupados. Os ocupados também interagem mais com o governo e órgãos públicos do que os não-ocupados, o índice foi de 35,1% e 11,5%, respectivamente.
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