"Let Her Run", da Santería, ganha três Leões em Cannes

O filme "Let Her Run", produção da Santería com direção de Rafa Damy, da agência Africa para o SporTV, faturou três Leões no Festival Internacional de Criatividade de Cannes 2021, sendo uma prata em Film "Culture & Context Market Disruption" e dois bronzes em Film "Online Film Media Entertainment" e "Entertainment Lions for Sport" (Branded Content for Sport Film Series and Audio). 

O trabalho também figurou em duas shortlists de Film Craft Production, "Direction" e "Script", e mais três shortlists de Film, "Inovation in Film Viral", "Culture e Context Challenger Brand", "Culture e Context Corporate Purpose & Social Responsibility". Mais uma produção da Santería, "2breakthesilence" (Retratos da Violência), da agência We para Associação Fala Mulher e Rede TV!, direção de Rafa Damy e Marcos Lopes, entrou no shortlist "Media" e "Film Craft Production Use of Music".

Na edição deste ano do Festival de Cannes foram inscritos um total de 29.074 de 90 países concorrentes e, destes, 1.472 trabalhos de empresas atuantes no Brasil, terceiro país com mais campanhas inscritas, atrás apenas de Estados Unidos e Reino Unido.

"Logo no primeiro ano da Santeria conquistarmos três Leões, sendo dois deles em filme, é muito emocionante. Queremos que a criatividade brasileira veja nesse fato uma mensagem clara do compromisso da produtora com a melhor execução possível das grandes ideias que saem do nosso país", comemora Felipe Luchi, sócio e diretor criativo da Santería.

"Let Her Run", da agência Africa para SporTV, é baseado no dramático teste de sexo na vida real dos anos 60, chamado de "nude parades", que muitas atletas passaram para provar que eram realmente mulheres. Nasceu da constatação de que desde maio de 2019, a World Athletics, ex-IAAF, estabeleceu novos limites para os níveis de testosterona, hormônio produzido naturalmente por homens e mulheres, em atletas do sexo feminino. Eles diminuíram os limites de 10 nmol / L para 5 nmol / L. Os oficiais da IAAF decidiram que muitas mulheres não se qualificam mais como atletas do sexo feminino e que essas meninas deveriam tomar remédios para competir. Dizem que esses atletas não são mulheres o suficiente. E esta não é a primeira vez: o Sex Testing teve muitas faces desde os anos 1930 e continua causando danos psicológicos às meninas que só querem competir.

Sobre a premiação, o diretor de cena do filme Rafa Damy afirmou: "é um soco no estômago que conquistou o mundo". Assista:

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