Segundo Jorge Nóbrega, diretor de gestão corporativa e de mídias segmentadas do grupo Globo, não existe, concretamente, nenhuma negociação para ampliação ou aquisição de participações societárias em emissoras afiliadas. Em 2001 e 2002, confrontada com uma severa crise financeira, a família Marinho se desfez de boa parte de suas participações em emissoras afiliadas. Hoje os tempos são outros e, segundo comentários de mercado, a Globo teria interesse em voltar a ter estas participações. Segundo Nóbrega, as operações das afiliadas têm uma margem mais elevada, pois não têm custos de produção tão altos quanto os das emissoras controladas diretamente pela Globo, e por isso elas se tornam um bom negócio. Mas ele explica que não existe hoje sinalização de nenhuma afiliada interessada em vender participação. "Se isso acontecer, analisaremos o negócio, à luz da oportunidade e da legislação aplicável", diz o executivo.
Radiodifusão
