Com 20 dias desde a divulgação oficial, o bloqueio administrativo das TV boxes piratas – chamadas de caixinhas de IPTV – já está sendo operacionalizado e tem surtido efeito, garante o presidente da Anatel, Carlos Baigorri. A ideia é tornar a experiência instável e sem confiabilidade. Tanto que há pessoas entrando no site da agência para reclamar que o streaming ilegal está fora do ar, como se fosse um serviço legítimo.
"Já está tendo bloqueio de TV box e já tem usuário reclamando na Anatel de que o TV box dele parou de funcionar, então está recebendo uma rejeição da população", contou o presidente da agência em uma rápida coletiva de imprensa na Mobile World Congress nesta terça-feira, 28. "Ele [o usuário] está ligando para nós para reclamar de algo que a gente fez de propósito", contou.
No entendimento de Baigorri, além de mostrar que havia uma normalização do uso ilegal dessas caixinhas, a situação inusitada indica que a indisponibilidade estaria começando a gerar rejeição ao IPTV pirata para a população. Ainda que os próprios serviços piratas entrem em um jogo de "gato e rato", subindo novos IPTVs a cada derrubada.
"Sabe qual é a nossa expectativa? Vamos criar a experiência de uso do TV box tão ruim que ninguém mais vai querer comprar", argumentou ele a jornalistas. Para o presidente da Anatel, a medida vai criar uma sensação de que o uso é errado ao prejudicar a experiência para o usuário. Apesar de a medida já estar valendo, não há nenhum relatório ou levantamento a respeito dos bloqueios, disse Baigorri. Lembrand que o foco da Anatel é bloquear as caixas não homologadas pela agência.
Kkkkkkkkk. Tadinha da Anatel, tá parecendo o Mpf, adora um arroz de festa… Resultados zero.
sem falar que tudo no brasil tem que ter taxas elevadas impostos entregando para o consumidor final um produto com um valor muito além do que realmente vale o produto. os veículos são exemplos fortíssimos disso.
As operadoras de tv por assinatura não vão longe com esse quesito tbm.
sem falar que não pode ter concorrência.
O ruim da ANATEL é que para tentar barrar um produto quer desmoralizar outro. as caixinhas não é o problema ela é só o meio utilizado. Fica parecendo que não conseguem chegar ao foco e tenta combater o meio utilizado, pode ser eficiente mas será que as caixinhas tem que ser penalizadas?
Eu amo acompanhar o jornal TelaViva mas quanto ao teor do que se trata a acabar com a pirataria acho que é algo muito complexo. É necessário combater a fonte ao invés de atacar consumidor. Outro detalhe importate é que em países se primeiro mundo não vemos os famosos camelôs ja que os produtos originais conseguem ser acessiveis.