Acadêmico holandês elogia interatividade oferecida pelo Ginga

No Chile, onde se discute a adoção de um padrão de televisão digital terrestre, a opinião do diretor do centro de pesquisas acadêmicas Centrum Wskunde & Informatica (ou Centro de Informática e Matemática), em Amsterdam, Holanda, chamou a atenção para os mitos da interatividade oferecida pela TV digital. Durante apresentação no Chile Media Show, evento que reúne players da indústria de TV por assinatura chilenos e de outros países latino-americanos, o diretor Dick Bulterman falou das dificuldades de se ter interatividade pelo controle remoto e elogiou o middleware brasileiro Ginga e os esforços dos brasileiros em desenvolver um set top que seja capaz de interagir buscando benefícios de inclusão digital. "O Brasil pode se tornar um lugar para testes do quão longe é possível chegar com a interatividade. Existe ainda uma preocupação social, de levar informação a todas as pessoas pela televisão. Neste sentido, ou seja, da perspectiva da inclusão social, o Brasil foi muito inovador", diz.
Ele afirma ainda que a idéia que se tinha de interatividade na televisão há alguns anos atrás (a de comprar a roupa que um personagem de uma novela veste, por exemplo) praticamente falhou. "Muitas idéias de interatividade foram suplantadas pela Internet", diz. Ele conta que esse tipo de interatividade deu lugar a uma customização do conteúdo. "Acredito que a questão chave será social enhancement e mobilidade", diz.
Além disso, ele lembra que fazer conteúdo interativo é muito difícil, e os produtores ainda se sentem inseguros em relação aos resultados, principalmente os financeiros.

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