Seal B&C vê melhora no mercado broadcast em 2017

O mercado de equipamentos para broadcast deve ter uma melhora a partir da NAB de 2017, no segundo trimestre do ano que vem, na avaliação de Danillo Garcia, diretor de vendas da Seal Broadcast & Content.

Embora o setor esteja em um momento de baixa, o executivo, que já teve passagens por Sony e Avid, lembra que este é um mercado cíclico, com picos de inovação e investimento, mas que se retrai rapidamente quando há um "sinal amarelo" na economia.

"O termômetro do mercado são as afiliadas", conta Garcia. "As emissoras próprias das redes são 20, 30, e elas têm mais recurso para investir. As afiliadas passam de 500, e são negócios familiares, muitas vezes tocados pelos donos. São as primeiras a sentir as crises. E mais: são focadas nas pessoas, a empresa não pode perder os profissionais especializados que tem, não consegue repor. Então corta custos em outras áreas, como tecnologia", analisa.

Ao mesmo tempo ele avalia que há uma demanda represada de investimentos em tecnologia, seja pela transmissão digital, seja na área de produção, onde há busca por eficiência e processos.

Lançamento

A Seal B&C é um braço relativamente novo da Seal, prestadora de serviços que, entre outras coisas, foi a introdutora do código de barras no Brasil. A empresa entrou de vez no mercado após a Copa de 2014, e neste curto período realizou alguns grandes projetos, como boa parte da central da Fox Sports no Rio para os Jogos Olímpicos, e a renovação da Sistema Clube de Ribeirão Preto (SP). Em menos de dois anos a empresa chegou a R$ 30 milhões de faturamento.

Embora tenha parceria com alguns fornecedores de equipamentos e softwares, a empresa trabalha como integradora de projetos de forma "agnóstica", ou seja, com qualquer equipamento escolhido pelo cliente.

Na última feira da Set a empresa lançou seu novo modelo de parceria, com a plataforma Seal Powered by wTVision, e a plataforma SCM-1000. Trata-se de um servidor de exibição que utiliza o sistema de automação de playout ChannelMaker V5.0, da wTVision, e pode ser configurada para funcionar como um "Channel-in-a-Box", até configurações com alto nível de redundância e cluster de base de dados.

A solução, diz Garcia, é bastante maleável, e utiliza hardware de mercado, o que barateia bastante sua implantação e manutenção.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui