Para Cisco, revolução da "Internet das Coisas" virá com integração de aplicações

John Chambers, CEO da Cisco, foi um dos keynote speakers da CES 2014, principal evento de eletrônica de consumo, que acontece esta semana, em Las Vegas. A visão da Cisco sobre o processo de inovação que está acontecendo no ambiente das tecnologias de consumo é muito parecida com as outras mensagens que estão sendo colocadas na feira: massificação dos sensores, Internet das coisas, conectividade em dispositivos até então desconectados. Para Chambers, contudo, a diferença que tudo isso trará para a sociedade não está em uma única aplicação realmente impactante, mas na integração entre todas essas novas tecnologias, de modo a mudar os processos econômicos, a forma como as coisas funcionam, como os serviços são prestados e com que as pessoas, empresas e instituições se relacionam. "Acredito que 2014 será o ponto de inflexão na realidade da Internet das Coisas. Acredito que em 5 ou 10 anos veremos mais impacto na sociedade do que a Internet causou até aqui", diz Chambers, que dividiu o palco com o vice-prefeito de Barcelona para falar de cidades conectadas.

Chambers jogou alguns números para reforçar seus argumentos. Lembrou que em 1984 havia menos de mil dispositivos ligados à Internet, que o total de dispositivos móveis já passa a população mundial, que dois terços do tráfego de dados móveis serão de vídeos em 2015, e que em 2014 terão sido baixados 77 bilhões de aplicativos em celulares. Para a Cisco, as oportunidades que a Internet das Coisas traz para empresas e governos representam um valor de US$ 19 trilhões, sendo US$ 14,4 trilhões em iniciativas privadas e o restante para o setor público.

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