O projeto de digitalização da Globo Cabo, iniciado há mais de um ano com os testes de Sorocaba (SP), estão "firmes, mas não estão fortes", segundo a definição de observadores próximos ao projeto. Isso significa que dentro da estratégia da empresa esse é um projeto que precisa sair, mas não é prioridade máxima, porque requer investimentos pesados. Do projeto original, que previa o desenvolvimento de uma plataforma "customizada" às necessidades da Globo Cabo, baseada em DVB, pouco restou. Estão na briga pelo fornecimento de equipamentos apenas a Scientific-Atlanta e Motorola Broadband, justamente duas empresas que trabalham com tecnologia proprietária, mas dispõem de linhas de financiamento do projeto ponta-a-ponta. A decisão deve sair até maio, para que a implantação possa acontecer em junho. Quanto ao middleware, ainda não foi batido o martelo pela solução Microsoft, o que é tido por analistas como uma das razões pela qual a empresa de Bill Gates optou por não acompanhar a capitalização da Globo Cabo, tendo sua participação acionária diluída. Uma opção que a Microsoft estuda, contudo, é injetar dinheiro na Globo Cabo através do financiamento das caixas digitais. As chances de sucesso desta operação são grandes.
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