Receitas da RioFilme cresceram 680% em cinco anos

As receitas da RioFilme cresceram 680% desde a revitalização da empresa carioca, em 2008, passando de R$ 1,5 milhão em 2009 para R$ 11,7 milhões em 2013. Estas receitas são integralmente reinvestidas nos programas de fomento e financiamento de produções da empresa. Hoje a RioFilme é o segundo maior investidor em audiovisual do país, atrás do Fundo Setorial do Audiovisual.

Os resultados de 2013 foram apresentados nesta quinta, 13, pelo diretor Adrien Muselet durante o Rio Content Market.

Ele mostrou o crescimento no número de projetos contemplados e de produtoras envolvidas. Houve um salto de 22 projetos em 2008 para 124 em 2013, com o envolvimento de 153 produtoras cariocas (os recursos da empresa só podem ser usados por produtores estabelecidos na cidade).

A estratégia de investir em filmes com retorno de público fica clara nos resultados. Se em 2008 a RioFilme investiu em sete filmes, com público de 18,6 mil espectadores, em 2013 foram 21 filmes, que fizeram 19,6 milhões de ingressos. Filmes produzidos com recursos da empresa responderam por 70,3% do público de cinema nacional em 2013, embora sejam apenas 16,5% dos filmes brasileiros lançados no ano.

Em 2013 foram contemplados 23 projetos com investimentos automáticos em cinema, de 19 produtoras, com um total de R$ 10,1 milhões investidos. O principal “case” do ano foi “Meu passado me condena”, que teve investimentos de R$ 1,6 milhão da RioFilme e R$ 2,1 milhões em renúncia fiscal federal, para um custo total (produção e lançamento) de R$ 8,1 milhões.

O filme rendeu R$ 54,4 milhões e recolheu R$ 6,6 milhões em impostos federais, R$ 1,2 milhão em estaduais e R$ 2,9 milhões em impostos municipais, dando à RioFilme um retorno sobre o investimento de 224%.

Já o programa de investimento automático em TV contemplou em 2013 12 projetos de oito produtoras, sete canais e quatro programadoras.

Embora a RioFilme invista um real para cada real investido pelos canais, o aporte de dinheiro “bom” (não incentivado) dos canais nestes projetos acabou sendo maior que o da RioFilme, R$ 9 milhões contra R$ 6,9 milhões.

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