A Abranet, representando o mercado de provedores de acesso brasileiro, esteve reunida com o presidente da Anatel na sexta passada, dia 10, e com os demais conselheiros na segunda, dia 13, para reivindicar uma ação mais efetiva da agência em relação ao acesso gratuito. Segundo Roque Abdo, presidente da associação, existem indícios fortes de que o modelo de acesso grátis é sustentado, na verdade, por uma relação não-isonômica entre teles e provedores, em que alguns ISPs são beneficiados com uma política de remuneração por tráfego gerado e outros não. "Queremos que a Anatel olhe para isso antes que as teles locais tenham números de acesso fora de suas áreas de concessão e o problema se agrave ainda mais. Não podemos esperar a aprovação do novo regulamento proposto". Abdo lembra que todas as denúncias e um farto material sobre o tema estão protocolados na Anatel há mais de um ano e que até agora a agência não tomou um posição pública a respeito. O assunto, aliás, já recebeu inclusive parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE), que alertou para o risco de tratamento não-isonômico na relação entre Telemar e iG justamente na questão da remuneração pelo tráfego gerado.
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