No FAM, universitários da América Latina têm 100 horas para produzir um curta-metragem

Um dos destaques da programação do 23º FAM – Festival de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul é a 3ª edição do Rally Universitário Floripa. A atividade reúne 25 estudantes universitários, vindos da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Paraguai e Honduras, para produzirem curtas-metragens em grupo.

Os alunos se inscrevem para o programa de forma individual, de acordo com sua área de atuação, como direção ou produção, por exemplo. Já em Florianópolis, os selecionados são divididos em cinco equipes, de cinco integrantes cada. A partir daí, eles têm 100 horas de trabalho para realizarem um curta completo – roteiro, produção, filmagem e exibição, sendo que todos devem partir do tema "Sobrevivência e Afeto".

As obras serão apresentadas na tela do FAM nesta quarta-feira, dia 2 de outubro, durante a cerimônia de premiação do Festival. A produção mais bem avaliada pelo júri dentre os curtas universitários também será premiada na ocasião.

Durante o trabalho, os participantes contam com orientação de três tutores: o diretor e produtor brasileiro Cavi Borges, a realizadora argentina Peri Azar e o cineasta e professor boliviano Juan Iván Molina Velasquez. O Rally é inspirado na experiência do Santa Cruz 100×100, que acontece no festival Fenavid, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. "Me encantei com esse laboratório de criação, produção e exibição. Aqui, o filme ainda vai para a mostra competitiva no festival e é uma possibilidade de futuros trabalhos no audiovisual latino-americano.", diz Tiago dos Santos, produtor do FAM.

Os dez curtas já produzidos nas edições anteriores do Rally já estão na plataforma de streaming Cine.Ar, da Argentina, disponíveis para um público de dois milhões de pessoas. Os produzidos nesta edição também serão disponibilizados no serviço.

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