Em Tiradentes, Joelma Gonzaga diz que espera regulamentação do VOD sancionada no primeiro semestre de 2024 

(Foto: Leo Lara/ Universo Produção)

A abertura do 2º Fórum de Tiradentes – Encontros do Audiovisual Brasileiro, realizada no último fim de semana, contou com a presença da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que declarou na ocasião: "Devemos ter a tranquilidade de defender o que somos. A diversidade cultural brasileira não é um problema, é uma solução, uma saída. Nós precisamos garantir a continuidade da pasta, não podemos arriscar que ela fique indo e voltando desse forma", disse a Ministra, em referência ao período de seis de extinção da pasta por decisão de governos anteriores. A plateia do evento foi formada por integrantes de diversas áreas do setor que foram a Tiradentes para acompanhar as discussões de Fórum no desenvolvimento de políticas públicas a serem apresentadas ao Governo Federal.

A secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, também presente no encontro, relembrou as principais ações da pasta no último ano. A mais recente foi a sanção da cota de tela, anunciada no dia 15 de janeiro. Animada pela vitória de uma política costurada há meses, a secretária disse que a "batalha legislativa" continua, agora nas negociações para regulamentação do VOD. "Estou praticamente fazendo um doutorado em política legislativa", brincou a Secretária, que espera a conclusão desse trabalho com o VOD ainda no primeiro semestre de 2024.

A mesa contou ainda com a presença de Jarbas Soares Júnior, procurador-geral do Ministério Público de Minas Gerais, que fez uma defesa irrestrita da cultura como patrimônio cultural brasileiro segundo a Constituição. "O audiovisual conta a nossa história nas suas formas de expressão, nas obras documentais, ele pode imortalizar imagens do passado, costumes, povos aniquilados, coletivos", disse o procurador. Soares concluiu a mesa anunciando recursos públicos geridos pelo Ministério Público de Minas para colaborar na realização da terceira edição do Fórum de Tiradentes, em 2025. "O Estado deve garantir a todos os cidadãos o pleno exercício do direito cultural", finalizou. 

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